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Título:  Vivências da interrupção espontânea da gravidez em primigestas no primeiro trimestre gestacional: um estudo fenomenológico
Autores:  Ana Paula Forte Camarneiro; Juraci Conceição Silveira Cardoso Maciel; Rosa Maria Garcia da Silveira
Orientadores: 
Recebido para publicação:  2014-06-19
Aceite para publicação:  2015-01-06
Secção:  Artigo
Ano:  2015
DOI:  http://dx.doi.org/10.12707/RIV14064
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Resumo
Enquadramento: A Interrupção Espontânea da Gravidez (IEG) em primigestas desencadeia reações emocionais complexas que ocorrem fora dos serviços de saúde.
Objetivos: Compreender a vivência da IEG no primeiro trimestre de gravidez nas mulheres primigestas.
Metodologia: Estudo qualitativo, fenomenológico. A amostra, do tipo intencional, é constituída por seis participantes. A informação foi obtida por entrevista aberta e a sua análise teve por base a proposta de Loureiro (2002; 2006). Foi garantida a fidelidade e transferibilidade contextual.
Resultados: A essência do fenómeno é o desfazer do sonho que resulta da privação súbita da gravidez e da maternidade desejada. A estrutura encontrada organiza-se em três temas centrais: vivência de sentimentos negativos; elaboração interior; desejo de garantia da maternidade. Estes temas coexistem ao longo do tempo embora se manifestem com forças distintas.
Conclusão: A IEG constitui uma perda gestacional precoce, vivida com emoções negativas importantes mas também com o esforço de reorganização interior, que merece atenção e monitorização por parte dos profissionais de saúde.

Palavras-chave
aborto espontâneo; perda gestacional; luto; enfermagem obstétrica.
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