Websites | Serviços | Webmail | Ferramentas | Área reservada

ATENÇÃO

Comunicamos que esta página da revista não se encontra atualizada.

Decorrente da transição da Revista de Enfermagem Referência para a plataforma OJS (Open Journal Systems) a submissão de artigos, desde o dia 01 de janeiro de 2023, será realizada exclusivamente através da seguinte página: https://revistas.rcaap.pt/referencia, onde poderá encontrar todas as políticas editoriais, e ainda as instruções aos autores e os respetivos templates para processo de submissão.

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional
Título:  Delírium no doente crítico: fatores de risco modificáveis pelos enfermeiros
Autores:  Jorge Miguel Pereira*; Francisco José Dos Reis Barradas**; Rodrigo Miguel Caetano Sequeira***; Maria do Céu Mendes Pinto Marques****; Marco Job Batista*****; Manuel Galhardas******; Marco Santinho Santos*******
Orientadores: 
Recebido para publicação:  2016-01-25
Aceite para publicação:  2016-05-09
Secção:  ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)
Ano:  2016
DOI:  http://dx.doi.org/10.12707/RIV16006
Facebook Twitter LinkedIn

Resumo
Enquadramento: O delírium está entre as doenças mentais mais prevalentes nos doentes hospitalizados por patologia aguda, e é um importante preditor independente de prognóstico negativo.
Objetivos: Identificar os fatores de risco modificáveis pelos enfermeiros, associados ao desenvolvimento de delírium nos doentes internados numa unidade de cuidados intensivos nível II de um hospital central.
Metodologia: Realizou-se um estudo exploratório-descritivos, onde foi aplicada a escala Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit (CAM-ICU) e recolhidos dados de cariz clínico e outros complementares de 57 doentes internados, selecionados de forma intencional.
Resultados: Identificaram-se variáveis como fatores de risco potencialmente modificáveis pelos enfermeiros, nomeadamente promoção da nutrição e hidratação, gestão de dispositivos clínicos, promoção da visita de familiares, favorecimento da utilização de próteses, gestão adequada da medicação prescrita; favorecimento de posicionamentos e oxigenoterapia adequados.
Conclusão: A presença de delírium ainda é subvalorizada pelos enfermeiros. No entanto, estes podem advertir para a implementação de medidas que diminuam o delírium. Posto isto, deve-se sistematizar a avaliação do delírium nos doentes internados em unidades de cuidados intensivos.

Palavras-chave
delirium; fatores de risco; enfermeiro; cuidados intensivos
American Association of Critical-Care Nurses (AACCN). (2011). Practice Alert: Delirium assessment and management. Consultado em: 2015, Novembro 12. Recuperado de: http://www.aacn.org/WD/practice/docs/practicealerts/delirium-practice-alert-2011.pdf
American Psychiatric Association. (2014). Diagnostic and statistical manual of mental disorders (5th ed.). Washinton, WA: Author.
Ansaloni, L., Catena, F., Chattat, R., Fortuna, D., Franceschi, C., Mascitti, P., & Melotti, R. M. (2010). Risk fators and incidence of postoperative delirium in elderly patients after elective and emergency surgery. The British Journal of Surgery, 97(2), 273-280. doi: 10.1002/bjs.6843
Barr, J., Fraser, G., Puntillo, K., Ely, E., Gélinas, C., Dasta, J., . . . Jaeschke, R. (2013). Clinical practice guidelines for the management of pain, agitation, and delirium in adult patients in the intensive care unit. Critical Care Medicine, 41(1), 263-306. doi: 10.1097/CCM.0b013e3182783b72
Dasgupta, M., & Brymer, C. (2014). Prognosis of delirium in hospitalized elderly: Worse than we thought. International Journal of Geriatric Psychiatry, 29(5), 497-505. doi: 10.1002/gps.4032
De Castro, S. M., Ünlü, Ç., Tuynman, J. B., Honig, A., van Wagensveld, B. A., Steller, E. P., & Vrouenraets, B. C. (2014). Incidence and risk fators of delirium in the elderly general surgical patient. American Journal of Surgery, 208(1), 26-32. doi: 10.1016/j.amjsurg.2013.12.029
Faria, R. B., & Moreno, R. P. (2013). Delirium na unidade de cuidados intensivos: Uma realidade subdiagnosticada. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 25(2), 137-147. doi: 10.5935/0103-507X.20130025
Henao-Castaño, Á. M., & Amaya-Rey, M. P. (2014). Nursing and patients with delirium: A literature review. Investigacion & Educacion en Enfermeria, 32(1), 148-156. doi: 10.1590/S0120-53072014000100017
Kennedy, M., Enander, R. A., Tadiri, S. P., Wolfe, R. E., Shapiro, N. I., & Marcantonio, E. R. (2014). Delirium risk prediction, healthcare use and mortality of elderly adults in the emergency department. Journal of the American Geriatrics Society, 62(3), 462-469. doi: 10.1111/jgs.12692
National Institute for Health and Care Excellence. (2014). Delirium in adults: Quality standard. Recuperado de http://www.nice.org.uk/guidance/qs63/resources/delirium-in-adults-2098785962437
Neves, H., Silva, A., & Marques, P. (2011). Tradução e adaptação cultural da escala de confusão de NEECHAM. Revista de Enfermagem Referência, 3(3), 105-112. doi: 10.12707/RII1052
Ocádiz-Carrasco, J., Gutiérrez-Padilla, R. A., Páramo-Rivas, F., Serrano, A. T., & Hernández-Ortega, J. L. (2013). Preventive program for postoperative delirium in the elderly. Cirugía Y Cirujanos, 81(3), 181-186.
Organização Mundial de Saúde. (2011). Estrutura conceptual da classificação internacional sobre segurança do doente: Relatório técnico final (Direcção-geral da Saúde, Trad.). Lisboa, Portugal: Direcção-Geral da Saúde. (Obra originalmente publicada em 2009).
Regulamento nº 124/2011 de 18 de fevereiro. Diário da república nº 35/2011 – 2ª Série. Ordem dos Enfermeiros. Lisboa, Portugal
Regulamento nº 361/2015 de 26 de junho. Diário da República nº 123/2015 – 2ª Série. Ordem dos Enfermeiros. Lisboa, Portugal.Raats, J. W., van Eijsden, W. A., Crolla, R. H., Steyerberg, E. W., & van der Laan, L. (2015). Risk fators and outcomes for postoperative delirium after major surgery in elderly patients. Plos One,10(8), e0136071. doi: 10.1371/journal.pone.0136071
Rosenbloom-Brunton, D., Henneman, E., & Inouye, S. (2010). Feasibility of family participation in a delirium prevention program for hospitalized older adults. Journal of Gerontological Nursing, 36(9), 22-33. doi: 10.3928/00989134-20100330-02
Svenningsen, H., Egerod, I., Videbech, P., Christensen, D., Frydenberg, M., & Tønnesen, E. K. (2013). Fluctuations in sedation levels may contribute to delirium in ICU patients. Acta Anaesthesiologica Scandinavica, 57(3), 288-293. doi: 10.1111/aas.12048
Torres, D., de Sánchez, C. R., & Zarco, l. A. (2012). Identificación de los fatores de riesgo encontrados en pacientes mayores de sessenta años que desarrollaron delírium durante suhospitalizaciónen el Hospital Universitario de San Ignacio, en Bogotá, Colombia. (Spanish). Universitas Médica, 53(4), 365-374.
Vanderbilt University Medical Center. (2011). Top 10 teaching tips for delirium monitoring. Recuperado de http://www.icudelirium.org/docs/Top_10_Tips_for_Teaching_Delirium_Monitoring.pdf
Texto integral
Total: 0 registo(s)
03 Rev. Enf. Ref. RIV16006 ENG.pdf
03 Rev. Enf. Ref. RIV16006 PORT.pdf


[ Detalhes da edição ]