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Resumo
Enquadramento: Infeções sexualmente transmissíveis são um problema de saúde pública entre os jovens. Objetivos: Avaliar a eficácia de um programa educacional de redução dos comportamentos sexuais de risco. Metodologia: Estudo de coorte prospetivo e quasi-experimental. Amostra constituída por 1.303 estudantes do ensino superior, dos 18 aos 24 anos de idade. Realizadas 8 horas de sessões em grupo, com pré e pós-teste. Seguimento aos 6 e 36 meses. Grupo de controlo avaliado num primeiro momento (baseline) e 36 meses depois. Resultados: Na baseline, sexualmente ativos são 69,38%, parceiros sexuais em média 2,26. Usaram preservativo na última relação sexual, com parceiro estável 72,8%, com parceiros casuais 82,2%. Referiram IST, 10,2%. Fizeram o teste VIH 10, 7%. Relações sexuais sob influência de álcool ou outras drogas, 21,6 %. Após intervenção, têm maior probabilidade de usar preservativo na última relação sexual com parceiro estável (ORa:4,61: [1,31-16,20]), de realizar o teste VIH (ORa:7,59:[3,33-17,35]), e o sexo com parceiro casual nos últimos 12 meses é menos frequente nas raparigas. Conclusão: Foi constatada a utilidade de intervenção de grupo de curta duração. Palavras-chave comportamento sexual; infeção; HIV; estudantes; ensino superior
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