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Título:  Stress em Estudantes de Enfermagem e Imunidade – Contribuição para o estudo dos factores pessoais nas alterações imunitárias relacionadas com o stress
Autores:  Aida Maria de Oliveira Cruz Mendes
Orientadores:  Prof. Doutor Adriano Vaz Serra
Secção:  Teses
Ano:  2000
institution:  Universidade do Minho
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Resumo
O objectivo deste trabalho foi estudar as relações entre o stress em situações de exame e as respostas imunitárias em estudantes de enfermagem.
Partiu-se do princípio de que as situações vivenciadas como sendo de stress têm influência na modificação das respostas imunitárias dos indivíduos. Igualmente se admitiu que variáveis pessoais, tais como as estratégias de coping e o locus de controlo, são mediadoras das influências referidas.
O trabalho foi desenvolvido em três fases. A 1ª fase consistiu num estudo exploratório para identificar os períodos de maior stress. A 2ª fase consistiu num estudo do tipo quasi-experimental. A amostra (N=31) foi dividida em dois grupos tendo o grupo experimental realizado um treino de estratégias de lidar com o stress. Para o estudo das variáveis independentes utilizamos os seguintes instrumentos de avaliação: Inventário de Resolução de Problemas (IRP) para avaliação de estratégias de coping e Internal, Powerful and Chance (IPC) para locus de controlo. Para a medição da variável dependente seleccionou-se a interleucina 6 como principal indicador. Acessoriamente realizaram-se as seguintes determinações: avaliação hematológica com formula leucocitária; proteína C reactiva; complemento 3 e 4; imunoglobulinas (A, G, E, M). Avaliou-se, para controlo, variáveis fisiológicas: T.A; pulso; temperatura; e uma variável antropométrica – peso. As colheitas realizaram-se no início do ano escolar para determinação de uma linha de base e na época de exames (período crítico). Na 3ª fase, replicação do estudo (N=26), utilizou-se Inventário de Avaliação Clínica da Depressão (IACLIDE) para apreciação da sintomatologia depressiva e um pequeno questionário para apreciação subjectiva do estado de saúde. Resultados: As diferenças encontradas na Il-6 (p <0,01), hematócrito (p <0,01 e p <0,05) e peso (p <0,01) foram as mais representativas. Os factores seleccionados através de análise de regressão stepwise no sentido de explicar as alterações ocorridas nas diferenças entre médias na interleucina 6 foram: auto-responsabilização e medo das consequências (F8) e pedido de ajuda (F1) com coeficientes de determinação de 44,7% para o primeiro ensaio e de 50,6% na replicação. No momento das avaliações escritas 45,8% dos alunos que constituíram a nossa amostra apresentavam algum grau de sintomatologia depressiva. Verificou-se, através de análise de regressão stepwise, que as diferenças encontradas nas médias de Il-6, IgG, IgM e no hematócrito (p <0,05), com um coeficiente de determinação de 61,9%, se relacionam com a sintomatologia depressiva.

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