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Resumo
Os estudos existentes concordam em que os jovens não têm tropismo para os serviços de saúde. Para cumprir os seus objectivos devem ser os serviços de saúde a aproximar-se dos jovens e cooperar com as escolas na educação para a saúde e na área específica da educação sexual. A preocupação prioritária em saúde sexual continua a ser a infecção VIH/sida, cujos números permanecem alarmantes. As campanhas para diminuir os comportamentos de risco e promover a protecção individual através do uso sistemático do preservativo não têm tido o êxito esperado entre adolescentes e jovens. Daí a necessidade de caracterizar as práticas sexuais dos jovens, conhecer os determinantes do não uso do preservativo, identificar os interlocutores preferidos para obter informação e aconselhamento sobre sexualidade e em que locais preferem adquirir os preservativos. A amostra do nosso estudo foi constituída por 696 alunos das oito Faculdades da Universidade de Coimbra, com idades entre os 18 e os 24 anos (X=20,61±1,99). Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, descritivo-correlacional, de natureza quantitativa e qualitativa. De entre os determinantes do não uso do preservativo destacam-se: o preservativo em si mesmo (59,3%), nas suas dimensões física e psíquica, e o acesso difícil e a aquisição embaraçosa e a confiança (55.9%). Uma atitude mais favorável ao preservativo é preditora do seu uso efectivo (p=0,000). As jovens universitárias (M=37,54; p=0,031) apresentaram médias de embaraço global face ao preservativo superiores às dos rapazes (M=35,56; p=0,031). A farmácia tem sido o local preferido para a aquisição dos preservativos (55,7%) e os amigos e colegas são as pessoas habitualmente escolhidas para dialogar sobre sexualidade (67,5%). Os resultados obtidos podem constituir uma contribuição para o desenvolvimento de uma mais correcta educação sexual. Palavras-chave adolescente, doenças sexualmente transmissíveis, preservativos, saúde pública
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