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Resumo
Apresentam-se os resultados de uma investigação qualitativa com o objectivo de perceber como a pessoa com ostomia vivência o processo de aceitação do estado de saúde. Após entrevista semi-estruturada a nove indivíduos, verificou-se que este processo se estrutura em quatro fases: Fase I – Impacto da notícia, Fase II – Adaptação inicial; Fase III – Evolução da aceitação e Fase IV – Estado actual. Trata-se de um processo de construção progressivo, não rectilíneo, em que cada fase se constrói sobre a outra, mantendo características da anterior. O medo de ser repugnante, a alteração da imagem corporal, a resignação, a valorização da existência de outros casos semelhantes, o apoio recebido e a adopção de estratégias para gerir a situação, estão presentes em todas as etapas. A vontade de aceitar enquadra a limitação do estigma pela possibilidade de ocultação e o medo de repugnância pelo controlo obsessivo do saco, chegando mesmo a admitir vantagens em relação à eliminação pelo ânus. Há um indiscutível trabalho de aceitação, cujo processo se inicia precocemente, com recurso a estratégias de coping focalizadas no problema. Palavras-chave ostomia; aceitação pelo doente de cuidados de saúde.
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