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Resumo
Nos contextos da prestação de cuidados de saúde, os avanços da ciência e da tecnologia rapidamente desactualizam as competências específicas adquiridas nas escolas. Os erros clínicos, más práticas e performances deficientes, frequentemente associadas ao défice de formação, para além dos prejuízos clínicos, imputam enorme carga económica aos custos da saúde. No investimento em formação, mais do que saber quanto se gasta, importa saber quanto se pode poupar tornando mais competentes os profissionais de saúde. Com o objectivo geral de desenvolver um modelo de estimação dos custos da não formação, construímos e validamos (1) casos clínicos virtuais de pessoas com feridas crónicas, (2) modelo matemático para estimação dos Custos Óptimos (baseados nas decisões clínicas óptimas) e (3) simulador de tomada de decisão para construir as matrizes de Custos da Acção (baseados nas decisões terapêuticas registadas no simulador). Desenvolvemos um estudo analítico transversal numa amostra não aleatória de 78 enfermeiros com diferentes níveis de formação e experiência no tratamento de feridas crónicas. Nos resultados reunimos evidência empírica de que os custos do tratamento são mais elevados entre os profissionais que não frequentaram formação acreditada específica, e de que os custos tendem a baixar à medida que o número de horas de formação sobe. Palavras-chave custos; não formação; feridas crónicas; casos clínicos virtuais
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