Comunicamos que esta página da revista não se encontra atualizada.
Decorrente da transição da Revista de Enfermagem Referência para a plataforma OJS (Open Journal Systems) a submissão de artigos, desde o dia 01 de janeiro de 2023, será realizada exclusivamente através da seguinte página: https://revistas.rcaap.pt/referencia, onde poderá encontrar todas as políticas editoriais, e ainda as instruções aos autores e os respetivos templates para processo de submissão.
|
Resumo
Enquadramento: A avaliação das competências parentais é essencial para a definição das terapêuticas de Enfermagem promotoras da transição para a parentalidade. Objetivos: Construir um instrumento orientador da avaliação das competências parentais, desde a gravidez até ao sexto mês de idade e analisar utilidade clínica e propriedades psicométricas. Metodologia: Na primeira fase, identificaram-se as necessidades de aprendizagem, através de entrevistas a 51 mães e pais e uma revisão da literatura e, concebeu-se o modelo do instrumento. Na segunda fase analisaram-se as características clínicas e as propriedades psicométricas do instrumento, com recurso a 630 mães e a 214 pais. Resultados: O Instrumento de Avaliação das Competências Parentais englobou 17 competências parentais e 193 indicadores. Na análise da consistência interna, observou-se KR20=0,94 na versão materna e KR20=0,87 na versão paterna. Na análise das subescalas dos conhecimentos e das habilidades das mães e dos pais foram observados níveis significativos de consistência interna (α=0,86 e α=0,66; α=0,89 e α=0,76, respetivamente) Conclusão: O instrumento revelou ter utilidade clínica e fiabilidade para avaliar as competências parentais. Palavras-chave competências parentais; conhecimentos; habilidades; avaliação clínica; adaptação à parentalidade; parentalidade.
Alexandre, N., & Coluci, M. (2011). Validade de conteúdo nos processos de construção e adaptação de instrumentos de medidas. Ciência & Saúde Coletiva, 16(7), 3061-3068.
Baker, L., Wilson, F., Nordstrom, C., & Legwand, C. (2007). Mothers’ knowledge and information needs relating to childhood immunizations. Issues In Comprehensive Pediatric Nursing, 30(1-2), 39-53. Bowman, K. (2005). Postpartum learning needs. Journal Of Obstetric, Gynecologic, & Neonatal Nursing, 34(4), 438-443. Cardoso, A., & Paiva e Silva, A. (2010). Representing nursing knowledge on maternal and neonatal health: A study on the cultural suitability of ICNP. International Nursing Review, 57(4), 426-434. Emmanuel, E., Creedy, D., St John, W., Gamble, J., & Brown, C. (2008). Maternal role development following childbirth among Australian women. Journal of Advanced Nursing, 64(1), 18-26. Fernandes, E., & Maia, Â. (2002). Grounded Theory. In E. Fernandes & L. Almeida, (Eds.), Modelos e técnicas de avaliação: Novos contributos para a prática e investigação psicológicas (pp. 49-76). Braga, Portugal: CEEP Edições. Fleury, M., & Fleury, A. (2001). Construindo o conceito de competência. Revista de Administração Contemporânea, 5, 183-196. International Council of Nurses. (2011). Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem: CIPE® versão 2. Lisboa, Portugal: Ordem dos Enfermeiros. Marôco, J., & Garcia-Marques, T. (2006). Qual a fiabilidade do alfa de Cronbach? Questões antigas e soluções modernas?. Laboratório de Psicologia, 4(1),65-90. Meleis, A., Sawyer, L., Im, E., Hilfinger Messias, D., & Schumacher, K. (2000). Experiencing transitions: An emerging middle-range theory. Advances in Nursing Science, 23(1), 12-28. Mercer, R. (2006). Nursing support of the process of becoming a mother. Journal of Obstetric, Gynecologic, and Neonatal Nursing, 35(5), 649-651. Moorhead, S., Johnson, M., & Maas, M. (2008). Classificação dos resultados de enfermagem (3.ª ed.). Porto Alegre, Brasil: Artmed. Nolan, M. (2009). Information giving and education in pregnancy: A review of qualitative studies. Journal of Perinatal Education, 18(4), 21-30. Reich, S. (2005). What do mothers know? Maternal knowledge of child development. Infant Mental Health Journal, 26(2), 143-156. Ribas Jr., R., & Bornstein, M. (2005). Parenting knowledge: Similarities and differences in brazilian mothers and fathers. Interamerican Journal of Psychology, 39(1), 5-12. Ribas Jr., R., Moura, M., & Bornstein, M. (2007). Cognições maternas acerca da maternidade e do desenvolvimento humano: Uma contribuição ao estudo da psicologia parental. Revista Brasileira de Crescimento & Desenvolvimento Humano, 17(1), 104-113. Senarath, U., Fernando, D., Vimpani, G., & Rodrigo, I. (2007). Factors associated with maternal knowledge of newborn care among hospital-delivered mothers in Sri Lanka. Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, 101, 823-830. Sink, K. (2009). Seeking newborn information as a resource for maternal support. Journal of perinatal Education, 18(3), 30-38. Strauss, A., & Corbin, J. (2008). Pesquisa qualitativa: Técnicas e procedimentos para o desenvolvimento de teoria fundamentada (2.ª ed.). Porto Alegre, Brasil: Artmed. Svensson, J., Barclay, L., & Cooke, M. (2006). The concerns and interests of expectant and new parents assessing learning needs. Journal of Perinatal Education, 15(4), 18-27.
|