Websites | Serviços | Webmail | Ferramentas | Área reservada

ATENÇÃO

Comunicamos que esta página da revista não se encontra atualizada.

Decorrente da transição da Revista de Enfermagem Referência para a plataforma OJS (Open Journal Systems) a submissão de artigos, desde o dia 01 de janeiro de 2023, será realizada exclusivamente através da seguinte página: https://revistas.rcaap.pt/referencia, onde poderá encontrar todas as políticas editoriais, e ainda as instruções aos autores e os respetivos templates para processo de submissão.

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional
Título:  Perceções de equipas de saúde familiar portuguesas sobre o alargamento do campo de exercício da enfermagem
Autores:  Marta Alexandra Fartura Braga Temido*; Isabel Craveiro**; Gillles Dussault***
Orientadores: 
Recebido para publicação:  2014-11-11
Aceite para publicação:  2015-04-30
Secção:  Artigo
Ano:  2015
DOI:  http://dx.doi.org/10.12707/RIV14076
Facebook Twitter LinkedIn

Resumo
Enquadramento: O alargamento do campo de exercício do enfermeiro de cuidados primários tem constituído uma estratégia utilizada em diversos sistemas de saúde com ganhos conhecidos. A sua exequibilidade depende do consenso dos profissionais de saúde sobre a sua adequação.
Objetivo: Conhecer as perceções de equipas de saúde familiar portuguesas sobre o alargamento do campo de exercício do enfermeiro de cuidados primários.
Metodologia: Grupos focais.
Resultados: Na perceção das equipas, as expetativas dos cidadãos, a escassez de enfermeiros e a necessidade de formação específica são os principais problemas a enfrentar. As equipas discutiram vários papéis que a profissão de enfermagem poderia assumir em Cuidados de Saúde Primários (CSP), mediante uma reorganização do trabalho, enquadrada normativamente.
Conclusão: A atribuição de papéis clínicos mais vastos ao enfermeiro de CSP não reúne unanimidade, por ser percebida, por alguns médicos e enfermeiros, como desajustada e iníqua. Algumas equipas de saúde manifestaram disponibilidade para aderir a esta opção, face ao seu potencial contributo para melhorar a resposta a necessidades assistenciais atualmente não satisfeitas.

Palavras-chave
atenção primária à saúde; prática avançada de enfermagem; percepção; equipe de assistência ao paciente.
Aquilino, M. L., Damiano, P. C., Willard, J. C., Momany, E. T., & Levy, B.T. (1999). Primary care physician perceptions of the nurse practitioner in the 1990’s. Arch Family Medicine, 8, 224-227.
Bardin, L. (2007). Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70.
Buchan, J., Temido, M., Fronteira, I., Lapão, L. & Dussault, G. (2013). Nurses in
advanced roles: A review of acceptability in Portugal. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 21(Spec), 38-46.
Delamaire, M. L., & Lafortune, G. (2010). Nurses in advanced roles: A description and evaluation of experiences in 12 developed countries (54). Paris: France: OECD.
Dolowitz, D. P. & Marsh, D. (2000). Learning from abroad: The role of policy transfer in contemporary policy-making. Governance, 13, 5–25.
Dussault, G., & Fronteira, I. (2010). Recursos humanos para a saúde: Plano integrado no plano nacional de saúde 2011-2016. Lisboa, Portugal: Alto Comissariado da Saúde.
Greener, I. (2002). Understanding NHS reform: The policy transfer, social learning and path dependency perspectives. Governance, 15, 161-183.
International Council of Nurses. (2003). ICN announces position on advanced nursing roles. Journal of Advanced Nursing, 41, 524-527.
Kitzinger, J. (1994). The methodology of focus groups: The importance of interaction between research participants. Sociology of Health & Illness, 16(1), 103-121.
Laurant, M., Reeves, D., Hermens, R., Braspenning, J., Grol, R., & Sibbald, B. (2009). Substitution of doctors by nurses in primary care. DOI: 10.1002/14651858.CD001271.pub2
Lukosius, B. D., & DiCenso, A. (2004). A framework for the introduction and evaluation of advanced practice nursing roles. Journal of Advanced Nursing, 48, 530-540.
Morgan, D. L. (1996). Focus groups. Annual Review of Sociology, 22, 129-152.
Nelson, S., Turnbull, J., & Bainbridge, L. (2014). Optimizing scopes of practice. New models of care for a new health care system. Ottawa, Canadá: Canadian Academy of Health Sciences.
Richardson, G. & Maynard, A. (1995). Fewer doctors?: More nurses?: A review of the knowledge base of doctor-nurse substitution (135). New York, USA: University of York.
Schadewaldt, V., McInnes, E., Hiller, J. E. & Gardner, A. (2013). Views and experiences of nurse practitioners and medical practitioners with collaborative practice in primary care: An integrative review. BMC Family Practice, 14, 132.
Temido, M. & Dussault, G. (2014). Papéis profissionais de médicos e enfermeiros em Portugal: Limites normativos à mudança. Revista Portuguesa de Saúde Pública, 1, 45-54.
Wilson, A., Pearson, D. & Hassey, A. (2002). Barriers to developing the nurse practitioner role in primary care: The GP perspective. Family Practice, 9(6), 641-646. Retrieved from http://fampra.oxfordjournals.org/content/19/6/641.full
World Health Organization. (2000). The family health nurse: Context, conceptual framework and curriculum. Copenhagen, Denmark: Author.
Texto integral
Total: 0 registo(s)
08 Rev. Enf. Ref. RIV14076 portuguese.pdf
08 Rev. Enf. Ref. RIV14076 english.pdf


[ Detalhes da edição ]