Comunicamos que esta página da revista não se encontra atualizada.
Decorrente da transição da Revista de Enfermagem Referência para a plataforma OJS (Open Journal Systems) a submissão de artigos, desde o dia 01 de janeiro de 2023, será realizada exclusivamente através da seguinte página: https://revistas.rcaap.pt/referencia, onde poderá encontrar todas as políticas editoriais, e ainda as instruções aos autores e os respetivos templates para processo de submissão.
|
Resumo
Enquadramento: As cardiopatias congénitas têm uma elevada prevalência em Portugal na idade pediátrica. Analisar a qualidade de vida destas crianças permitirá conhecer o impacto da doença e os processos adaptativos envolvidos. Carece-se, no entanto, de instrumentos de mensuração adaptados à população portuguesa. Objetivo: Traduzir e adaptar o Pediatric Cardiac Quality of Life Inventory (PCQLI) para a população portuguesa. Metodologia: O questionário original foi traduzido segundo recomendações internacionais. A versão final do instrumento foi aplicada numa amostra não probabilística, de 59 crianças, 80 adolescentes e respetivos pais totalizando 278 respondentes. Realizou-se a análise da validade facial aplicando um pré-teste, e a análise da consistência interna recorrendo ao alfa de Cronbach. Resultados: No pré-teste constatou-se que os itens são compreensíveis, úteis e de fácil resposta, com uma linguagem simples e coloquial. A consistência interna para o score total variou para as diferentes versões entre 0,834 e 0,932. Conclusão: A versão portuguesa do PCQLI permitiu avaliar a qualidade de vida das crianças com cardiopatia congénita de forma satisfatória. Contudo, será necessária uma amostra maior para desenvolver o processo de validação. Palavras-chave qualidade de vida; doença cardíaca congénita; criança; adolescente
Daudt, N., & Zielinsky, P. (2013). Late outcomes of congenital heart disease. Translational Pediatrics, 2(3), 84-86. doi:10.3978/j.issn.2224-4336.2013.07.04
DISABKIDS. (2004). Translation and validation procedure: Guidelines and documentation form. The DISABKIDS Group Europe. Recuperado de http://kidscreen.diehauptstadt.de/disabkids/master/download_area/translations/Translation_Procedure.pdf Ernst, M., Marino, B., Cassedy, A., Piazza-Waggoner, C., Franklin, R., Brown, K., & Wray, J. (2018). Biopsychosocial predictors of quality of life outcomes in pediatric congenital heart disease. Pediatric Cardiology, 39(1), 79-88. doi:10.1007/s00246-017-1730-6 Kaku, S. (2018). “Problemas” cardíacos na criança. Recuperado de http://www.fpcardiologia.pt/problemas-cardiacosna-crianca/ Marino, B., Shera, D., Wernovsky, G., Tomlinson, R., Aguirre, A., Gallagher, M., … Shea, J. (2008). The development of the Pediatric Cardiac Quality of Life Inventory: A quality of life measure for children and adolescents with heart disease. Quality Of Life Research: An International Journal of Quality of Life Aspects of Treatment, Care and Rehabilitation, 17(4),613-626. doi:10.1007/s11136-008-9323-8 Marino, B., Tomlinson, R., Wernovsky, G., Drotar, D., Newburger, J., Mahony, L., … Shea, J. (2010). Validation of the pediatric cardiac quality of life Inventory. Pediatrics, 126(3), 498-508. doi:10.1542/peds.2009-2973 Marino, B., Lipkin, P., Newburger, J., Peacock, G., Gerdes, M., Gaynor, J., … Mahle, W. (2012). Neurodevelopmental outcomes in children with congenital heart disease: Evaluation and management. Circulation, 126(9), 1143-1172. doi:10.1161/ CIR.0b013e318265ee8a Marino, B., Hottinger, S., Drotar, D., Wray, J., & Ittenbach, R. (2014). The Pediatric Cardiac Quality of Life Inventory (PCQLI): A brief user’s guide. Cincinnati Children’s Hospital Medical Center. Recuperado de https://pcqli.com/node/5/download/9c97e791600f96d35ede7b4027b52598. Marino, B., Cassedy, A., Drotar, D., & Wray, J. (2016). The Impact of neurodevelopmental and psychosocial outcomes on health-related quality of life in survivors of congenital heart disease. The Journal of Pediatrics, 174, 11 – 22. doi: 10.1016/j.jpeds.2016.03.071 Muner-Hernando, M., Gil-Mira, M., & Zapardiel, I. (2013). Avances en el diagnóstico prenatal de las cardiopatías congénitas. Ginecología y Obstetricia de Mexico, 81(6), 334-344. Niemitz, M., Gunst, D., Hövels-Gürich, H., Hofbeck, M., Kaulitz, R., Galm, C., … Goldbeck, L. (2017). Predictors of health-related quality of life in children with chronic heart disease. Cardiology in the Young, 27(8), 1455–1464. doi: 10.1017/S1047951117000440 Rajmil, L., López, A., López-Aguilà, S., & Alonso, J. (2013). Parent–child agreement on health-related quality of life (HRQOL): A longitudinal study. Health and Quality of Life Outcomes, 11(101). Recuperado de http://www. hqlo.com/content/11/1/101. Setty, H., Patil, S., Ramegowda, R., Vijaykumar, Vijayalakshmi I., & Manjunath, C. (2017). Comprehensive approach to congenital heart defects. Journal of Cardiovascular Disease Research, 8(1), 1-5. doi:10.5530/jcdr.2017.1.1 Sousa, P., & Cruz, S. (2009). Estratégias recreativas no internamentode pediatria: Intervenções que promovem a qualidade de vida. In C. Sequeira, C. Santos, E. Borges, M. Abreu, & M. Sousa, Saúde e qualidade de vida: Estado da arte (pp. 63-67). Porto, Portugal: Núcleo de Investigação em Saúde e Qualidade de Vida. Vilelas, J. (2009). Investigação: O processo de construção do conhecimento. Lisboa, Portugal: Edições Sílabo. World Health Organization. (2014). WHO Quality of Life-BREF (WHOQOL-BREF). World Health Organization Website. Recuperado de http://www.who.int/substance_abuse/research_tools/whoqolbref
|