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Resumo
O contacto com pessoas em sofrimento mental, com as necessidades das suas famílias e com o contexto social em que estas se inserem, assim como a necessidade de dar resposta às estratégias nacionais de promoção da saúde e prevenção e da doença mental, impõem desafios de formação e de intervenção particularmente relevantes para os enfermeiros que trabalham nesta área. Tendo em conta o actual momento de reorganização da formação especializada em enfermagem, fomos estudar as necessidades educacionais daqueles enfermeiros para que os programas que vierem a ser implementados aumentem os seus conhecimentos e habilidades, como forma de dar resposta às necessidades dos seus clientes. A amostra de 144 enfermeiros a trabalhar em instituições de psiquiatria da Região Centro foi dividida em dois grupos; 67 enfermeiros com Curso de Especialização e 77 sem formação especializada. As necessidades educacionais foram exploradas considerando o valor atribuído e a necessidade de formação pessoal. Verificámos a existência de diferenças entre os grupos de enfermeiros com e sem especialização. Enquanto que os enfermeiros com especialização elegeram como prioridade para a sua formação continuada o desenvolvimento de conhecimentos e competências em Psicoterapias, Competências Comunicacionais e Aconselhamento e Equipas Comunitárias de Intervenção na Crise, os enfermeiros sem formação especializada valorizaram mais o seu desenvolvimento em Saúde Mental, Perturbações de Ansiedade e Doente Mental e a Exclusão Social. Pode interpretar-se estas diferenças como representativas dos diferentes níveis de intervenção. Palavras-chave
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