Resumo

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O presente estudo, desenvolvido num contexto de investigação-acção, realizou-se junto de estudantes do 2º ano do Curso Superior de Enfermagem, aplicando um modelo desenvolvimentista durante o processo de ensino/aprendizagem do 1º e 2º semestres do ensino clínico. Das quatro estratégias que integram o modelo, faz parte a reflexão sobre a acção, para o que se recorreu à técnica do espelhamento Para a colheita de dados elaborámos dois questionários, sendo o questionário A aplicado aos estudantes do grupo de estudo e o questionário B aos estudantes dos grupos de estudo e de comparação.
Com a aplicação do modelo, pretendemos que os estudantes aprendam a (re)estruturar a sua aprendizagem em cooperação com os colegas do grupo e com o supervisor (enfermeiro ou professor), permitindo que cada formando se torne o agente principal da sua formação, responsabilizando-se pelo nível do seu sucesso escolar, desenvolvendo a autonomia e a auto-estima.
Os resultados sugerem que os estudantes a quem foi aplicado o modelo: foram mais autónomos e responsáveis pela própria formação; sentiram que a supervisão ocorreu num clima de maior horizontalidade; atingiram um nível de satisfação mais elevado durante o ensino clínico do que os estudantes que seguiram o modelo tradicional.

Palavras-chave

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