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Resumo
Na presente metasíntese foram incluídos 18 artigos (fonte primária) e 1 revisão sistemática da literatura (fonte secundária), todos estudos empíricos de natureza qualitativa, publicados entre 2000-2006, pesquisados a partir de bases de dados, de texto integral e de referência. Privilegiámos a interacção enfermeiro-doente, em fim de vida, em contexto de hospital de agudos. Propusemo-nos conhecer estudos de qualidade que permitissem identificar factores que interferem no processo de interacção entre o enfermeiro e o doente em fim de vida, num hospital de agudos; especificamente as características pessoais e profissionais dos actores envolvidos (enfermeiros e doentes), do contexto social, cultural e de saúde que interferem no processo de interacção entre o enfermeiro e o doente em fim de vida, num hospital de agudos. Concluímos que o Processo de Interacção Enfermeiro—-Doente é complexo e multidimensional. Nele confluem variáveis intrínsecas ao próprio doente e à situação particular de saúde em que se encontra; as características pessoais e profissionais do enfermeiro, as características do contexto social e cultural, da “cultura organizacional” que tipifica os hospitais, e algumas propriedades do processo: objectivos terapêuticos, comunicação e o trabalho interdisciplinar da equipa. E ainda que a enfermeira desenvolve a partir da sua prática reflexiva estratégias para optimizar os cuidados ao doente em fim de vida, sobretudo na gestão pessoal que faz da morte e da aliança terapêutica que estabelece com o doente, convertendo-se no elemento garante da qualidade de vida até ao fim. Palavras-chave interacção enfermeiro-doente; relação enfermeiro-doente; comunicação enfermeiro doente; cuidar em fim de vida.
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