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Resumo
O fenómeno do sofrimento tem sido uma contínua preocupação, fazendo convergir grandes esforços dos vários sectores da saúde, no sentido de o aliviar e lhe conferir um significado e uma justificação. Neste contexto, realizámos um estudo quantitativo, de tipo descritivo-correlacional, que teve como objectivos analisar o sofrimento de mulheres mastectomizadas submetidas a quimioterapia e verificar em que medida o apoio social, a morbilidade física e psicológica e algumas variáveis sócio-demográficas e clínicas estão relacionadas com esse sofrimento. Foram inquiridas 84 mulheres mastectomizadas submetidas a quimioterapia. Os resultados demonstram que as doentes vivenciam maior sofrimento psicológico e sócio-relacional e menos experiências positivas do sofrimento. Quanto maior o apoio social menor é o sofrimento e as doentes com morbilidade física e psicológica mais intensa apresentam maior sofrimento, tal como as mais velhas e as não casadas. Manifestam-se menos sofredoras as que possuem formação académica mais elevada e verifica-se que à medida que vão aumentando os ciclos de quimioterapia, as doentes percepcionam maior sofrimento. As que foram informadas acerca da reconstrução mamária e as que pretendem fazê-la apresentam menor sofrimento, comparando-as com as que não foram informadas e as que não pensam realizar essa reconstrução. Palavras-chave sofrimento, mastectomia, mulheres, oncologia, quimioterapia.
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