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Resumo
Na literatura, o Apoio Social tem sido associado a medidas de bem-estar e qualidade de vida, assim como a processos protectores face a eventos stressantes. Sendo os contextos migratórios processos de transição, com fortes experiências de rupturas e alterações de papéis sociais, de rotinas e formas de mundivivência (Schlossberg, Waters e Goodman, 1995), é expectável que o Apoio Social em imigrantes constitua um factor estruturante neste processo de transição existencial. Este estudo, do tipo descritivo-correlacional, teve como objectivo principal descrever as características do apoio social percepcionado como disponível e qual o seu impacto no status de saúde mental em 555 imigrantes russófonos residentes em Portugal. Com este objectivo, analisou-se a relação entre o apoio social percepcionado como disponível e as variáveis sócio demográficas, o status de saúde mental e a vulnerabilidade ao stress, utilizando, como instrumentos de medida, o SSQ6, o GHQ-28, o 23QVS e um questionário sócio demográfico. Verificou-se que a população inquirida reportava baixos índices de apoio social na dimensão número de apoiantes. Conclui-se que o apoio social (na vertente número de apoiantes e na vertente satisfação com o apoio) estava positivamente correlacionado com melhores índices de saúde mental e negativamente correlacionado com vulnerabilidade ao stress e incidência de morbilidade psiquiátrica. Palavras-chave Apoio social, stress, vulnerabilidade, saúde mental, imigrantes.
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