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Resumo
Atualmente, o termo humanização é muito comentado na saúde. Entretanto, não se observa empenho em sustentá-lo numa base teórica e filosófica, o que prejudica sua consolidação, ensino e concretização na prática profissional. Considerando o conceito de humanização como encontro de subjetividades, este estudo tem como objetivo fundamentá-lo na filosofia de Emmanuel Lévinas. Para isso, realizamos análise da relação Eu-outro no pensamento deste filósofo e propusemos uma maneira de aplicar a sua filosofia à relação intersubjetiva entre os sujeitos envolvidos no processo de cuidar. Relação Eu-Rosto: nesta relação o eu é a subjetividade passiva, responde ao mandamento do outro. Apesar de estarem em relação, os seres permanecem separados, alteridades. Relação intersubjetiva no processo de cuidar: o profissional da saúde, enquanto um eu na relação com o outro, responderá ao mandamento expresso no rosto dele. Tal mandamento significa, a princípio, que o profissional se deparou com o absolutamente outro. O outro é sempre transcendente a mim. O cuidar em saúde é humano porque é uma resposta ao mandamento que vem do rosto do outro. Conclusões: Nas situações de cuidados na saúde temos que ter em conta que, independente da patologia, o doente permanece uma alteridade, impossível de objetivar, de categorizar, de conceituar. Palavras-chave humanização da assistência; ética
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