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Resumo
Cuidar de pessoas com perturbações da memória e da atividade psicomotora, gerir o risco e promover a segurança destes doentes, implica pensamento crítico baseado em conhecimentos específicos, que permitam compreender estas alterações e planear intervenções adaptadas às suas necessidades. O uso de restrições físicas da mobilidade (RFM) é uma ação levada a cabo por parte dos profissionais de saúde. Com este estudo pretendeu-se analisar a problemática da RFM de forma a identificar a frequência, locais, tipos, localização anatómica da aplicação RFM e os critérios usados pelos enfermeiros para o uso das RFM. Este estudo foi desenvolvido num hospital universitário central, de Portugal, delineado no paradigma quantitativo, utilizando a técnica de observação e entrevista. A amostra obtida foi de 110 doentes internados em unidades de cuidados agudos médicos e cirúrgicos. Relativamente às razões para o uso das RFM conclui-se que 36,5% recai sobre o “risco de queda”. Identificou-se as grades na cama, em 58,5%, como o tipo de RFM mais usado, o que sugere uma intenção de segurança por parte dos enfermeiros. Somente 20% dos doentes tinham sido aplicadas medidas alternativas à RFM, não sendo estas eficazes, sugerindo a necessidade de atenção prioritária no futuro. Palavras-chave restrição física; confusão; acidentes por quedas; prevenção e controlo
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