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Resumo
Mães resilientes possuem flexibilidade e força interior necessárias para recuperarem face às adversidades. A transição para a maternidade envolve um conjunto de tarefas que requerem a reestruturação de responsabilidades e comportamentos. Os enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia devem reconhecer a importância das suas intervenções nesta transição e adequar a sua prática, de forma a promoverem a vivência de uma parentalidade saudável. Foi objetivo do estudo avaliar a relação entre a resiliência e o ajustamento à maternidade. A amostra, não probabilística, foi constituída por 106 mães, com colheita de dados aos 3 meses após o parto, através da Resilience Scale (RS) e da Maternal Adjustment and Maternal Attitudes (MAMA). Observou-se boa consistência interna nos dois instrumentos (0,86 e 0,92). Imagem Corporal e Sintomas Somáticos foram as subescalas da MAMA que obtiveram apreciação mais negativa, enquanto Relação Conjugal e Atitudes Perante a Gravidez e o Bebé apreciação mais positiva. A Resiliência apresentou scores mais elevados na Autoconfiança e menos elevados na Autossuficiência. Os resultados indicaram uma associação negativa entre o ajustamento à maternidade e as atitudes maternas e a resiliência. Em conclusão: no pós-parto as mulheres com maior resiliência apresentam melhor ajustamento à maternidade e atitudes mais positivas. Palavras-chave adaptação psicológica; resiliência psicológica; puerpério; enfermagem materno-infantil
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