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Resumo
Enquadramento: As prioridades dos focos de atenção dos enfermeiros nos cuidados agudos a pessoas idosas são influenciadas por diversos fatores, e podem colocar em risco a sua qualidade. Objetivos: Descrever a perceção dos enfermeiros sobre prioridades dos focos de atenção das intervenções de enfermagem mais comuns, dirigidos à pessoa idosa hospitalizada em fase aguda, e identificar associações com outras variáveis. Metodologia: Estudo exploratório-descritivo e correlacional. Amostra não aleatória de conveniência de 124 enfermeiros (♀=100, 80,6%; M=29,8 anos; DP=6,75). Utilizou-se um questionário para avaliar a perceção de prioridades de autocuidados e a regularidade e importância das ações de enfermagem. Resultados: Prioridades mais elevadas nos autocuidados arranjar-se, vestir/despir e transferir. Diferenças significativas entre a regularidade e a importância nas ações atender (Z=-3,272; p=0,001) e informar (Z=-4,824; p=0,000). Correlações negativas significativas entre o autocuidado arranjar-se, a idade (rs=-0,203; p=0,032), o tempo de profissão (rs=-0,194; p=0,041), e as horas semanais de prestação de cuidados a idosos (rs=-0,257; p=0,007). Conclusão: A formação inicial e contínua, associada a estratégias institucionais, deve basear-se num novo paradigma. Palavras-chave idoso; hospitalização; doença aguda; diagnósticos de enfermagem; autocuidado
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