Websites | Serviços | Webmail | Ferramentas | Área reservada

ATENÇÃO

Comunicamos que esta página da revista não se encontra atualizada.

Decorrente da transição da Revista de Enfermagem Referência para a plataforma OJS (Open Journal Systems) a submissão de artigos, desde o dia 01 de janeiro de 2023, será realizada exclusivamente através da seguinte página: https://revistas.rcaap.pt/referencia, onde poderá encontrar todas as políticas editoriais, e ainda as instruções aos autores e os respetivos templates para processo de submissão.

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional
Título:  Parto eutócico versus cesariana eletiva e a incidência de patologias na criança até aos 2 anos
Autores:  Sílvia Manuela Leite Rodrigues*; Paulo Manuel Marques Silva**
Orientadores: 
Recebido para publicação:  2017-06-12
Aceite para publicação:  2017-10-18
Secção:  ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)
Ano:  2017
DOI:  https://doi.org/10.12707/RIV17051
Facebook Twitter LinkedIn

Resumo
Enquadramento: A cesariana é associada ao aumento da incidência de patologias na criança. Atendendo que existem indicações para cesariana controversas, o aumento exponencial da taxa de cesarianas pode colocar as crianças em risco.
Objetivo: Verificar se existem diferenças entre os nascidos de parto eutócico e os nascidos de cesariana eletiva na incidência de patologias até aos 2 anos.
Metodologia: Quantitativa, através da análise multivariada com aplicação da regressão logística binária no software SPSS, 18.0.
Resultados: Os nascidos de cesariana eletiva não apresentam diferenças significativas na incidência de taquipneia transitória e hipoglicemia após o nascimento e na incidência de alergias, gastroenterite, amigdalite, infeção urinária e otite até aos 2 anos em comparação com os nascidos por parto eutócico.
Conclusão: Os nascidos de cesariana eletiva não apresentam diferenças estatisticamente significativas quanto à incidência de patologias até aos 2 anos comparativamente com os nascidos de parto eutócico.

Palavras-chave
doenças; parto; cesariana; criança
Administração Regional de Saúde do Norte. (2011). Relatório de atividades da ARS norte. 36-37.
Campos, I. (2008). Sistematização das indicações para cesariana. In D. Ayres-de-Campos, N. Montenegro,
T. Rodrigues (Eds.), Protocolos de medicina materno- fetal (p. 194). Lisboa, Portugal: Lidel.
Cho, C., & Norman, M. (2013). Cesarean section and development of the immune system in the offspring. American Journal of Obstetrics & Gynaecology, 208(4), 249-250. doi:10.1016/j.ajog.2012.08.009
Decker, E., Hornef, M., & Stockinger, S. (2011). Cesareandelivery is associated with celiac disease but not inflammatory bowel disease in children. Gut Microbes,2(2), 91-98. doi:10.4161/gmic.2.2.15414
Hakansson, S., & Kallen, K. (2003). Caesarean section increases the risk of hospital care in childhood for asthma and gastroenteritis. Clinical Experimental Allergy, 33(6), 757-764.
Huurre, A., Kalliomaki, M., & Rautava, S. (2008). Mode of delivery: Effects on gut microbiota and humoral immunity. Neonatology, 93(4), 236-240. doi:10.1159/111102
Hyde, M., & Moodi, N. (2012). The long-term effects of birth by caesarean section: The case for a randomised controlled trial. Early Human Development, 88(12), 943-949. doi:10.1016/j.earlhumdev. 2012.09.006
Kaplan, J. L., Shi, H. N., & Walker, W. A. (2011). The role of microbes in developmental immunologic programming. Pediatric Research, 69(6), 465-472. doi:10.1203/PDR.0b013e318217638a
Karpa, K., Paul, I., Leckie, J., Shung, S., Mauger, D., Fausnight, T., & Carkacisalli, N. (2012). A retrospective chart review to identify perinatal factors associated with food allergies. Nutrition Journal, 11, 87. doi:10.1186/1475-2891-11-87
Martino, D. J., & Prescott, S. L. (2010). Silent mysteries: Epigenetic paradigms could hold the key to conquering the epidemic of allergy and immune disease. Allergy, 65(1), 7-15. doi:10.1111/j.1398-9995.2009.02186.x
Neu, J., & Rushing, J. (2011). Cesarean versus vaginal delivery: Long-term infant outcomes and the hygiene hypothesis. Clinical Perinatology, 38(2), 321-331. doi:10.1016/j.clp.2011.03.008
Ngoc, P. Ly., Begoña Ruiz-Pérez, Andrew, B. O., Arthur, O, T., Augusto A, L., Catherine, L.,…Juan C. C. (2006). Mode of delivery and cord blood cytokines: a birth cohort study. Clinical and Molecular Allergy, 4(13), 1-11. doi.org/10.1186/1476-7961-4-13
Pistiner, M., Gold, D. R., & Abdulkerim, H. (2008). Birth by caesarean section, allergic rhinitis, and allergic sensitization among children with a parental history of atopy. Journal of Allergy and Clinical Immunology, 122(2), 274-279. doi:10.1016/j.jaci.2008.05.007
Roduit, C., Scholtens, S., & de Jongste, J. C. (2009). Asthma at 8 years of age in children born by caesarean section. Thorax, 64(2), 64-113. doi:10.1136/thx.2008.100875
Salam, M., Margolis, H., McConnell, R., McGregor, J., Avol, E., & Gilliland, F. (2006). Mode of delivery is associated with asthma and allergy occurrences in children. Annals of Epidemiology, 16(5), 341-346. doi:10.1016/j.annepidem.2005.06.054
Siggers, R. H, Thymann, T., & Jensen, B. B. (2008). Elective cesarean delivery affects gut maturation and delays microbial colonization but does not increase necrotizing enterocolitis in preterm pigs. American Journal Physiology, Regulation, Integrative and Comparative Physiology, 294(3), 929-938. doi:10.1152/ajpregu.00705.2007
Strachan, D. P. (1989). Hay fever, hygiene, and household size. British Medical Journal, 299(6710), 1259-1260. doi:10.1136/bmj.299.6710.1259
Wang, L., Arsham, A., Southerland, J., Wang, K., Anderson, J., & Stevens, M. (2013). Cesarean section and the risk of overweight in grade 6 children. European Journal Pediatrics, 172(10), 1341-1347. doi: 10.1007/s00431-013-2043-2
World Health Organization. (2015). WHO statement on cesarean section rates. Geneva, Switzerland: Author.
Texto integral
Total: 0 registo(s)
REF_dez2017_83to90_eng.pdf.pdf
REF_dez2017_83to90_port.pdf.pdf


[ Detalhes da edição ]