Comunicamos que esta página da revista não se encontra atualizada.
Decorrente da transição da Revista de Enfermagem Referência para a plataforma OJS (Open Journal Systems) a submissão de artigos, desde o dia 01 de janeiro de 2023, será realizada exclusivamente através da seguinte página: https://revistas.rcaap.pt/referencia, onde poderá encontrar todas as políticas editoriais, e ainda as instruções aos autores e os respetivos templates para processo de submissão.
|
Resumo
Enquadramento: A implementação de terapêuticas de enfermagem adequadas às reais necessidades da pessoa sub-metida a transplante de fígado pode ter impacto significativo nos resultados da transplantação pelo facto de, após transplante, a pessoa ser convidada a reformular a forma como é capaz de gerir o seu regime terapêutico em prol do sucesso. Objetivo: Identificar os focos e intervenções implementados pelos enfermeiros em resposta às necessidades de cui-dados identificadas na pessoa submetida a transplante de fígado. Metodologia: Estudo qualitativo, retrospetivo, realizado num centro de transplantação, com recurso à análise esta¬tística descritiva da documentação de enfermagem no período de julho de 2010 a setembro de 2014. Resultados: O foco de enfermagem mais frequentemente identificado é a suscetibilidade à infeção (67,30%), com a implementação de intervenções essencialmente no âmbito do ensinar. A maioria das intervenções implementadas (57,07%) é do âmbito do observar. Conclusão: O acompanhamento da pessoa submetida a transplante de fígado centra-se essencialmente nos proces¬sos corporais e na vigilância de sinais e sintomas de complicação da doença. Palavras-chave autocuidado; transplante de fígado; cuidados de enfermagem; sistemas de informação
Baldoni, l., De Simone, P., Paganelli, R., Traballoni, L., Elisei, M., Bindi, L.,… Filipponi, F. (2008). The “You Are Not Alone” Care Program for Liver Transplantation. Transplantation Proceedings, 40(6),1983- 1985. doi:10.1016/j.transproceed.2008.05.066.
Bastos, F. (2012). A pessoa com doença crónica: uma teoria explicativa sobre a problemática da gestão da doença e do regime terapêutico (Tese de doutoramento) Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da Saúde do Porto, Portugal. Brion, J. (2014). The Patient–Provider Relationship as Experienced by a Diverse Sample of Highly Adherent HIV-Infected People. Journal of the Association of Nurses in AIDS Care, 25(2), 123-134. doi:10.1016/j.jana.2013.01.006 Brito, M. A. (2012). A reconstrução da autonomia após um evento gerador de dependência no autocuidado: Uma teoria explicativa (Tese de doutoramento). Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da Saúde do Porto, Portugal.. Carvalho, D. V., Salviano, M. E., Carneiro, R. A., & Santos, F. M. (2007). Diagnóstico de enfermagem de pacientes em pós-operatório de transplante hepático por cirrose etílica e não-etílica. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 11(4), 682-687. Conselho Internacional de Enfermeiros. (2016). CIPE® Versão 2015 - Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem 2015. Loures, Portugal: Lusodidacta. Fishman, J. A., & Issa, N. C. (2010). Infection in organ transplantation: risk factors and evolving patterns of infection. Infect Dis Clin North Am, 24(2), 273– 283. doi:10.1016/j.idc.2010.01.005. Fishman, J. A. (2007). Infection in Solid-Organ Transplant Recipients. The New England Journal of Medicine, 357, 2601-2614. doi:10.1056/NEJMra064928 Meleis, A. (2007). Theoretical Nursing: development and progress. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins. Mota, L. (2010). Sistemas de Informação de Enfermagem: um estudo sobre a relevância da informação para os médicos (Dissertação de mestrado). Universidade do Porto, Faculdade Medicina, Portugal. Mota, L. (2011). O perfil de autocuidado dos clientes: exploração da sua influência no sucesso após transpante hepático (Dissertação de mestrado). Porto: Escola Superior de Enfermagem do Porto, Portugal. Mota, L., Cruz, M., & Costa, C. (2016). Gestão do regime terapêutico - construção de fluxograma de apoio à tomada de decisão: estudo qualitativo. Revista de Enfermagem Referência, 4(11), 71- 79. Mota, L., Rodrigues, L., & Pereira, I. (2011). A transição no transplante hepático: um estudo de caso. Revista de Enfermagem Referência, 3(5), 19- 26. Noël, P., Parchman, M., Palmer, R., Romero, R., Leykum, L., Lanham, H., . . . Bowers, K. (2014). Alignment of patient and primary care practice member perspectives of chronic illness care: a cross-sectional analysis. BMC Family Practice, 15(57), 1-8. doi: 10.1186/1471-2296-15-57 Nogara, M., Wiederkher, J., Benghir, R., Zalli, M., & Helena, E. (2009). Avaliação dos Transplantados hepáticos no estado de Santa Catarina no período de Agosto de 2002 a Janeiro de 2008 . Jornal Brasileiro de Transplantes, 12(3), 1141-1147. Ordem dos Enfermeiros. (2014). Norma para o cálculo de dotações seguras dos cuidados de enfermagem. Lis¬boa, Portugal: Autor. Pedersen, M., & Seetharam, A. (2014). Infections After Orthotopic Liver Transplantation. Journal of Clinical and Experimental Hepatology, 4(4), 347–360. doi: 10.1016/j.jceh.2014.07.004 Rodrigue, J., Nelson, D., Hanto, D., Reed, A., & Curry, M. (2013). Patient-reported immunosuppression nonadherence 6 to 24 months after liver transplant: association with pretransplant psychosocial factors and perceptions of health status change. Progress in Transplantation, 23(4), 319-328. doi:10.7182/pit2013501 Ryan, P., & Sawin, K. J. (2009). The individual and family self-management theory: Background and perspectives on context process, and outcomes. Nursing Outlook, 57(4), 217-225. doi: 10.1016/j. outlook.2008.10.004 Yang, L. S., Shan, L. L., Saxena, A., & Morris, D. L. (2014). Liver transplantation: a systematic review of long-term quality of life. Liver International, 34(9), 1298-1313. doi: 10.1111/liv.12553
|