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Título:  Resultados da implementação do protocolo da via verde do acidente vascular cerebral num hospital português
Autores:  Ilda Maria Morais Barreira*; Matilde Delmina Martins**; Norberto Pires Silva***; Pedro Miguel Barreira Preto****; Leonel São Romão Preto*****
Orientadores: 
Recebido para publicação:  2019-11-27
Aceite para publicação:  2019-03-05
Secção:  ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)
Ano:  2019
DOI:  https://doi.org/10.12707/RIV18085
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Resumo
Enquadramento: No acidente vascular cerebral (AVC), as terapêuticas recentes são tempo-dependentes e requerem a implementação de protocolos de atendimento.
Objetivo: Analisar os resultados da implementação de um protocolo de Via Verde (VV) do AVC.
Metodologia: Análise quantitativa e retrospetiva de todos os casos com doença cerebrovascular admitidos num serviço de urgência de um hospital português, desde 2010 a 2016 (n = 1200). Foram recolhidos dados sociodemográficos, tempos assistenciais, comorbilidades e outras variáveis clínicas. Através dos registos eletrónicos, estudaram-se todas as ativações do protocolo.
Resultados: Os doentes apresentavam: 63,0% AVC isquémico, 17,2% AVC hemorrágico e 19,8% acidente isquémico transitório. A VV cobriu 37,3% (n = 282) dos casos de AVC isquémico, realizando fibrinólise 18,4% (n = 52) desses doentes. O tempo médio porta-agulha foi de 69,5 minutos. Nos doentes fibrinolisados registaram-se melhorias neurológicas significativas (p < 0,05).
Conclusão: Obteve-se uma taxa elevada de ativação da VV, mas apenas 52 doentes realizaram fibrinólise. A idade, a comorbilidade, e a elevada procedência rural dos pacientes poderão ter influenciado a janela terapêutica e os critérios de inclusão/exclusão para fibrinólise.


Palavras-chave
acidente vascular cerebral; serviço hospitalar de emergência; fibrinólise; via verde do acidente vascular cerebral
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