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Título:  Sintomatologia musculoesquelética dos enfermeiros no contexto hospitalar: contributo do enfermeiro de reabilitação
Autores:  Maria Isabel Rebelo Lopes de Moura*; Maria Manuela Ferreira Pereira da Silva Martins**; Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro***
Orientadores: 
Recebido para publicação:  2019-06-18
Aceite para publicação:  2019-09-03
Secção:  ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO (ORIGINAL)/RESEARCH PAPER (ORIGINAL)
Ano:  2019
DOI:  https://doi.org/10.12707/RIV19035
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Resumo
Enquadramento: Os enfermeiros integram a classe profissional maioritária no Serviço Nacional de Saúde, sendo que o trabalho que desenvolvem condiciona o seu bem-estar musculoesquelético.
Objetivo: Conhecer a prevalência da sintomatologia musculoesquelética dos enfermeiros, identificando simultaneamente os fatores de risco.
Metodologia: Estudo quantitativo, de carácter descritivo e correlacional, concretizado num centro hospitalar de Portugal. A técnica de amostragem foi não probabilística por conveniência, obtendo-se uma amostra de 260 enfermeiros. Como instrumento de colheita de dados utilizou-se o questionário, dividido em duas partes (dados sociodemográficos/profissionais e Questionário Nórdico Musculoesquelético).
Resultados: A maioria dos enfermeiros (65,1%) apresenta sintomatologia ao nível do sistema musculoesquelético, sendo que a coluna lombar é o segmento mais afetado. O género feminino, o aumento da idade, do índice de massa corporal, do tempo de exercício profissional e a carga horária estão relacionados com o agravamento dos sintomas.
Conclusão: Os resultados apontam para a necessidade de sensibilizar os enfermeiros para os fatores de risco, bem como incentivar a adoção de estratégias, como a ginástica laboral, para minimizar sintomatologia musculoesquelética.

Palavras-chave
enfermeiras e enfermeiros; hospitais; fatores de risco; dor musculoesquelética
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