Comunicamos que esta página da revista não se encontra atualizada.
Decorrente da transição da Revista de Enfermagem Referência para a plataforma OJS (Open Journal Systems) a submissão de artigos, desde o dia 01 de janeiro de 2023, será realizada exclusivamente através da seguinte página: https://revistas.rcaap.pt/referencia, onde poderá encontrar todas as políticas editoriais, e ainda as instruções aos autores e os respetivos templates para processo de submissão.
|
Resumo
Enquadramento: A tuberculose, como problema de saúde à escala global, requer um tratamento eficaz. A World Health Organization recomenda a toma da medicação de forma supervisionada e personalizada. Portugal aderiu a esta estratégia, não se tendo identificado estudos desta problemática. Objetivo: descrever as implicações do tratamento diretamente observado (TDO) no controlo da tuberculose, em Portugal. Metodologia: Estudo exploratório e descritivo, numa amostra de 303 pessoas com tuberculose pulmonar, em centros de diagnóstico pneumológico da região Norte de Portugal, entre março de 2019 e janeiro de 2020. Resultados: A TDO é a modalidade de tratamento em 88,1% da amostra. A maioria dos participantes (75,9% das mulheres e 66,3% dos homens) fazem o tratamento sob supervisão do enfermeiro, nas unidades de saúde. As suas expectativas individuais não parecem ser priorizadas. A tomada de decisão sobre a estratégia aplicada surge centrada nos profissionais de saúde e não aparenta privilegiar a participação da pessoa doente. Conclusão: A modalidade TDO, apresenta-se como fonte de insatisfação, potencia o agravamento dos recursos económicos da pessoa doente e do estigma social. Palavras-chave tuberculose; tratamento; cuidados de saúde primários; enfermagem
Balasubramanian, V. N., Oommen, K., & Samuel, R. (2000). DOT or not? Direct observation of anti-tuberculosis treatment and patient outcomes, Kerala State, India. The international journal of tuberculosis and lung disease : the official journal of the International Union against Tuberculosis and Lung Disease, 4(5), 409–413. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/10815733/
Bandura, A. (1977). Self-efficacy: Toward a unifying theory of behavioral change. Psychological Review, 84(2), 191–215.https://doi.org/10.1037/0033-295X.84.2.191 Bardin, L. (2016). Análise de Conteúdo. Sao Paulo. Edicoes 70 Chakrabartty, A., Basu, P., Ali, K. M., & Ghosh, D. (2019). Tuberculosis related stigma attached to the adherence of directly observed treatment short course (DOTS) in West Bengal, India. Indian Journal of Tuberculosis, 66(2), 259-265. https://doi.org/10.1016/j.ijtb.2019.03.005 Direcao-Geral da Saude, Programa Nacional para a Tuberculose. (2016). Manual de Enfermagem: Toma de Observação Direta em Doentes com Tuberculose. https://www.dgs.pt/ficheiros-de-upload-2013/tb-manual-tod-pdf.aspx Direcao-Geral da Saude. (2018). Tuberculose em Portugal, Desafios e Estratégias 2018. https://www.dgs.pt/documentos-e-publicacoes/tuberculose-em-portugal-desafios-e-estrategias-2018-.aspx Frieden, T. R., & Sbarbaro, J. A. (2007). Promoting adherence to treatment for tuberculosis: The importance of direct observation. Bull World Health Organ, 85(5), 407-409. https://doi.org/10.2471/blt.06.038927 Magalhaes, A., Rocha, B., Cunha, E., Pestana, H., Rodrigues, L., & Abreu, M. (2013). Manual de Boas Práticas de Enfermagem em Tuberculose. https://www.l.pt/ficheiros-de-upload-2013/tb-manual-boas-praticas-enfermagem-pdf.aspx McLaren, Z. M., Milliken, A. M., Meyer, A. J., & Sharp, A. R. (2016). Does directly observed therapy improve tuberculosis treatment? More evidence is needed to guide tuberculosis policy. BMC Infectious Diseases, 16, 537. https://doi.org/10.1186/s12879-016-1862-y O’Boyle, S., Power, J., Ibrahim, M., & Watson, J. (2002). Factors affecting patient compliance with anti-tuberculosis chemotherapy using the directly observed treatment, short-course strategy (DOTS). The International Journal of Tuberculosis and Lung Disease, 6(4), 307-312. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/11936739/ Ordem dos Enfermeiros. (2013). Guia Orientador de Boas Práticas para a Tuberculose. https://www.ordemenfermeiros.pt/arquivo/publicacoes/Documents/GOBPTuberculose_VFinal_proteg.pdf Pronyk, P., & Porter, J. (1996). Public health and human rights: The ethics of international public health interventions for tuberculosis. https://doi.org/10.1142/9781848160552_0005 Servico Nacional de Saude. (2019). Tuberculose/redução de casos. https://www.sns.gov.pt/noticias/2019/03/25/tuberculose-reducao--de-casos/ Sontag, S. (2010). Doença Como Metáfora: A Sida e as Suas Metáforas. Quetzal Editores. Tavares, N. U., Bertoldi, A., Sotero,S. M., Dourado A., P., Luiza, V., Oliveira, M., Dal Pizzol, T. (2016). Fatores associados a baixa adesao ao tratamento farmacologico de doencas cronicas no Brasil. Revista de Saúde Pública, 50(supl 2), 10s https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2016050006150 Tian, J., Lu, X., Bachmann, M., & Cancao, F. (2014). Effectiveness of directly observed treatment of tuberculosis: A systematic review of controlled studies. International Journal Tuberculosis Lung Disase, 18, 1092‐1098. https://doi.org/10.5588/ijtld.13.0867 World Health Organization, Communicable Diseases Cluster. (1999). What is DOTS? : A guide to understanding the WHO-recommended TB control strategy known as DOTS. https://apps.who.int/iris/handle/10665/65979 World Health Organization (2020). Global Tuberculosis Report 2020. Geneva, Switzerland. https://www.who.int/publications/i/item/9789240013131 Yin, J., Yuan, J., Hu, Y., & Wei, X. (2016). Association between directly observed therapy and treatment outcomes in multidrug-resistant tuberculosis: A systematic review and meta-analysis. PLoS One, 11(3). https://doi.org/10.1371/journal.pone.0150511 Zhang, H., Ehiri, J., Yang, H., Tang, S., & Li, Y. (2016). Impact of community-based DOT on tuberculosis treatment outcomes: A systematic review and meta-analysis. PloS One, 11(2). https://doi.org/10.1371/journal.pone.0147744
|