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Resumo
Enquadramento: Com o avançar da transição epidemiológica, faz-se necessária a aquisição de competências em cuidados paliativos já na formação inicial de enfermagem. No entanto, a maioria das instituições formadoras têm demorado a adaptar-se às necessidades emergentes deste novo contexto. Objetivos: Identificar as perceções e os conhecimentos de finalistas do curso de enfermagem no Brasil e em Portugal sobre cuidados paliativos e relacioná-los às suas experiências na prática clínica. Metodologia: Estudo multicêntrico, exploratório e descritivo, de natureza qualitativa. Foram entrevistados 15 estudantes, 10 brasileiros e cinco portugueses, no decorrer de 2018. Os dados foram submetidos a análise de conteúdo de Bardin. Utilizou-se o modelo de Patricia Benner para o suporte teórico. Resultados: As narrativas trouxeram à tona sentimentos de insatisfação com o conteúdo em cuidados paliativos disponibilizado pelas escolas e de frustração em relação às experiências vividas na prática clínica. Revelaram-se equívocos conceptuais sobre a temática. Conclusão: Os currículos precisam de ser adaptados e de incorporar conteúdos de cuidados paliativos em disciplinas obrigatórias. Palavras-chave cuidados paliativos; doença crónica; transição epidemiológica; programas de graduação em enfermagem; enfermagem; conhecimento
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