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Título:  Os Cuidados na Doença e os Serviços Assistenciais desde a Renascença até à Revolução Industrial
Autores:  Aliete Pedrosa - Pós-graduada em Direitos Humanos e Democratização e Direito da Medicina pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Orientadores: 
Secção:  Enfermagem... No tempo
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Resumo
A partir do Séc. XVI foi surgindo um complexo de “descobertas” médicas, que se estendeu até inícios do Séc. XX., mas que tardou a tornar-se acessível às populações de pequenas posses. Apesar dessas “descobertas”, a maioria das populações mantinha-se à margem do saber dos médicos. Grandes nomes da Medicina só tratavam Príncipes ou Burgueses ricos. Na restante população, a assistência aos doentes continuava a cargo de familiares e “entendidas”, que utilizavam largamente o bom senso e o saber popular, além de manter-se o apoio das Instituições Religiosas. Os Cuidados de Saúde Democratizados são uma aquisição recente.
De início, a Reforma teve consequências desastrosas na assistência aos doentes e necessitados, pela expulsão das religiosas fiéis à Igreja Romana e pela expropriação e destruição dos seus Hospitais. A Revolução Francesa agravou ainda mais a situação. A Reforma Luterana viria a recuperar o papel das Diaconisas dos primeiros tempos do Cristianismo e, por esse meio, regenerar a Assistência aos enfermos.
Seria porém uma Anglicana, Florence Nightingale, a personagem central da Reforma Científica da Profissão – que se estenderia por todo o mundo. Florence Nightingale personifica duas das transformações centrais do seu tempo: a Revolução Industrial, que usou e abusou da mão-de-obra feminina semi-escrava, e a busca de um Novo Papel para as Mulheres de mais elevada condição social.
As duas primeiras profissões femininas cabem ambas no conceito linguístico inglês da palavra nurse: “preceptora ou cuidadora de crianças” (> professora primária) e “tratadora de doentes” (> enfermeira).

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