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Resumo
Objectivo: Avaliar a influência da correcção da pega no sucesso do aleitamento materno (AM). Métodos: Estudo experimental numa coorte do grupo A da população do Vale do Sousa (seguimento 3.° trimestre gestacional ao 1.° ano de vida). Após avaliação dos sinais de pega na primeira mamada, a intervenção consistiu na correcção da pega nas díades (grupo A), seguindo o B as rotinas do serviço. A análise preliminar dos dados revelou diferente comportamento das díades tendo a amostra sido reorganizada nos seguintes grupos “pega corrigida” (n=14), “pega correcta” (n=30) e “pega incorrecta” (n=16). Instrumentos: a) Questionários para caracterização da amostra, atitudes maternas (gravidez/amamentação). b) Grelha da UNICEF observação da primeira mamada; c) Guião de avaliação da situação do aleitamento e causas de desmame. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para as variáveis: idade, escolaridade, nível socioeconómico, ocupação materna, expectativas face à gravidez/amamentação. A duração média do “aleitamento exclusivo” foi para os grupos “pega corrigida” 139±12, “pega correcta” 98±10 e “pega incorrecta” 48±14 dias (p=0,0002); para o “aleitamento misto” foi 133±20, 88±17 e 57±20 dias (p=0,01) respectivamente. Para o “AM total” a duração foi de 272±29, 187±22 e 105±19 dias respectivamente (p=0,0002). Aos 90 dias a probabilidade de continuar a fazer “AM exclusivo” foi, respectivamente, 0,86±0,09; 0,57±0,09; 0,25±0,11, nos grupos “pega corrigida”/“correcta”/“incorrecta”. Aos 180 dias esta probabilidade para os mesmos grupos foi 0,78±0,11; 0,40±0,09 e 0,25±0,11 dias respectivamente. Conclusões: A correcção da pega na primeira mamada influenciou o sucesso do aleitamento. Os bebés do grupo de “pega corrigida” mamaram em exclusivo três vezes mais tempo do que os bebés do grupo “pega incorrecta”. As mães do grupo de “pega corrigida” amamentaram durante mais tempo e em maior percentagem. Palavras-chave díade, aleitamento materno, correcção da pega
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