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Título:  Adesão do regime terapêutico medicamentoso dos idosos integrados nas equipas domiciliárias de Cuidados Continuados
Autores:  Lígia Eduarda Pereira Monterroso; Natércia Joaquim; Luís Octávio de Sá
Orientadores: 
Recebido para publicação:  2014-01-17
Aceite para publicação:  2014-11-20
Secção:  Artigo
Ano:  2015
DOI:  http://dx.doi.org/10.12707/RIV14047
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Resumo
Enquadramento: O aumento das patologias e co-morbilidades implica a polimedicação, podendo interferir na Adesão ao Regime Terapêutico Medicamentoso (ARTM) dos idosos.
Objetivos: Descrever características sociodemográficas, económicas dos idosos apoiados pelas Equipas de Cuidados Continuados Integrados; caracterizar o nível de ARTM da população estudada; identificar variáveis que influenciam a não-adesão.
Metodologia: Estudo descritivo/exploratório e correlacional, método quantitativo, amostra: 55 idosos.
Resultados: Amostra com 78±7,9 anos, maioritariamente feminina (69,1%). Através da escala de medida de adesão ao tratamento verifica-se que 72,2% dos idosos não aderem à terapia medicamentosa e, 83,6% tomam três ou mais fármacos. No índice de Katz 25,5% dos idosos são muito dependentes; no Mini-exame do Estado Mental 47,3% têm alteração demencial moderada; na escala de depressão geriátrica 45,5% têm depressão moderada. O nível de ARTM apenas apresenta associação estatisticamente significativa com o estado mental, os indivíduos que apresentam alteração demencial têm pior nível de adesão.
Conclusão: O baixo nível de ARTM é influenciado por fatores cognitivos que devem ser considerados no planeamento de ações promotoras para aumentar a ARTM nos idosos.

Palavras-chave
adesão à medicação; idoso.
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