Comunicamos que esta página da revista não se encontra atualizada.
Decorrente da transição da Revista de Enfermagem Referência para a plataforma OJS (Open Journal Systems) a submissão de artigos, desde o dia 01 de janeiro de 2023, será realizada exclusivamente através da seguinte página: https://revistas.rcaap.pt/referencia, onde poderá encontrar todas as políticas editoriais, e ainda as instruções aos autores e os respetivos templates para processo de submissão.
|
Resumo
Enquadramento: A assistência ao recém-nascido prematuro (RNP) é uma das áreas da saúde com maiores progressos nas últimas décadas, determinando condutas obstétricas e neonatais mais intervencionistas e inovadoras. Os fatores ambientais e comportamentais, existentes nas unidades de cuidados intensivos neonatais (UCINs), têm sido estudados para analisar e determinar quais os seus efeitos nos RNPs. Objetivos: Determinar quais os efeitos dos sons maternos nos parâmetros cardiorrespiratórios dos RNPs internados numa UCIN. Metodologia: Efetuou-se um estudo experimental randomizado com 18 RNPs, distribuídos aleatoriamente em 2 grupos, de modo a comparar os efeitos dos sons maternos com os efeitos dos sons habituais de uma UCIN. Resultados: Os RNPs expostos aos sons maternos apresentaram valores mais estáveis de frequência cardíaca (p = 0,000), frequência respiratória mais elevada (p = 0,000) e saturações de oxigénio superiores (p = 0,000) quando comparados com os RNP expostos aos sons habituais de uma UCIN. Conclusão: Os resultados obtidos demonstram o benefício da exposição aos sons maternos, conduzindo a uma maior estabilidade fisiológica e clinica dos RNPs. Palavras-chave estimulação auditiva; recém-nascido prematuro; frequência cardíaca; frequência respiratória; oximetria de pulso
Als, H., Duffy, F. H., McAnulty, G. B., Rivkin, M. J., Vajapeyam, S., Mulkern, R. V., … Eichenwald, E. C. (2004). Early experience alters brain function and structure. Pediatrics, 113(4), 846-857.
Aucott, S., Donohue, P. K., Atkins, E., & Allen, M. C. (2002). Neurodevelopmental care in the NICU. Men¬tal Retardation Developmental Disabilities Research Re¬views, 8(4), 298-308. doi:10.1002/mrdd.10040 Dochterman, J. M., & Bulecheck, G. M. (2008). Classi¬ficação das intervenções de enfermagem (4.ª ed.). Porto Alegre, Brasil: Artemed. Doheny, L., Morey, J. A., Ringer, S. A., & Lahav, A. (2012). Reduced frequency of apnea and bradycardia episodes caused by exposure to biological maternal sounds. Pedi¬atrics International, 54(2), e1–3. doi:10.1111/j.1442-200X.2012.03575.x Glass, P. (1999). The vulnerable neonate and the neonatal in¬tensive care environment. In G. B. Avery, M. A. Fletcher & M. MacDonald (Eds.), Neonatology pathophysiology and management of the newborn (5ª ed., pp. 91-108). Philadelphia, USA: Lippincott Williams & Wilkins. Guimarães, H. (2008). Viver um dia de cada vez: Nascer prematuro: Limites e riscos. In A.S. Carvalho (Coord.), Bioética e vulnerabilidade (pp. 129-136). Coimbra, Por¬tugal: Almedina. Hack, M., Taylor, H. G., Schluchter, M., Andreias, L., Dro¬tar, D., & Klein N. (2009). Behavioral outcomes of extremely low birth weight children at age 8 years. Jour¬nal Of Developmental and Behavioral Pediatrics, 30(2), 122–130. doi:10.1097/DBP.0b013e31819e6a16 Instituto Nacional de Estatística. (2015). Estatísticas demo¬gráficas 2014. Lisboa, Portugal: Autor. Krueger, C., van Oostrom, J. H., & Shuster, J. (2010). A lon¬gitudinal description of heart rate variability in 28-34 week-old preterm infants. Biological Research for Nurs¬ing, 11(3), 261-268. doi:10.1177/1099800409341175 Lee, Y. H., Malakooti, N., & Lotas, M. (2005). A com¬parison of the light-reduction capacity of commonly used incubator covers. Neonatal Network, 24(2), 37-44. doi:10.1891/0730-0832.24.2.37 Machado, M. C., Neto, M. T., Guimarães, H., Tomé, T., Martins, V., Virella, D., … Peixoto, J. C. (2002). Nas¬cer prematuro em Portugal: Estudo multicêntrico nacional 1996-2000. doi:10.13140/2.1.3716.6086 Martin, R. J., & Wilson, C. G. (2009). What to do about apnea of prematurity?. Journal of Applied Physiology, 107(4),1015-1016. Milford, C. A., Zapalo, B. J., & Davis, G. (2008). NICU design: Process and outcome measures. Neonatal Ne¬twork, 26(5), 299-305. Nakamura, T., Horio, H., Miyashita, S., & Chiba, Y. (2006). Local holder exponent analysis of heart rate variability in preterm infants. IEEE Transactions on Biomedical Engineering, 53(1),83-88. doi:10.1109/TBME.2005.859796 Nakamura, T., Horio, H., Miyashita, S., Chiba, Y., & Sato, S. (2005). Identification of development and autonom¬ic nerve activity from heart rate variability in preterm infants. Biosystems, 79(1-3), 117-124. DOI: 10.1016/j.biosystems.2004.09.006 Rand, K., & Lahav, A. (2014). Maternal sounds elicit low¬er heart rate in preterm newborns in the first month of life. Early Human Development, 90(10),679-683. doi:10.1016/j.earlhumdev.2014.07.016 Schreuder, A. M., McDonnell, M., Gaffney, G., Johnson, A., & Hope, P. L.(2002). Outcome at school age fol¬lowing antenatal detection of absent or reversed end diastolic flow velocity in the umbilical artery. Archives of Disease in Childhood Fetal and Neonatal Edition, 86(2), F108-F114. doi:10.1136/fn.86.2.F108 Standley, J. M. (2002). A meta-analysis of the effica¬cy of music therapy for premature infants. Journal of Pediatric Nursing, 17(2), 107–113. doi:10.1053/jpdn.2002.124128 Thomas, K. A., & Uran, A. (2007). How the NICU envi¬ronment sounds to a preterm infant. MCN The Ameri¬can Journal of Maternal Child Nursing, 32(4), 250-253. doi:10.1097/01.NMC.0000281966.23034.e9 Webb, A. R., Heller, H. T., Benson, C. B., & Lahav, A. (2015). Mother’s voice and heartbeat sounds elicit auditory plasticity in the human brain before full ges¬tation. Proceedings of the National Academy Science of the United States of America, 112(10), 3152–3157. doi: 10.1073/pnas.1414924112
|