Resumo

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Os operários fabris são uma fracção da população activa que diariamente é exposta aos mais variados riscos, inerentes ao trabalho e aos comportamentos individuais de saúde. O enfermeiro do trabalho deve conhecer os comportamentos de saúde e os riscos dessa população, para planear intervenções de promoção da saúde e prevenção da doença.
Esta investigação procurou dar resposta aos seguintes objectivos: analisar os comportamentos de saúde (e de evitamento do risco) de operários fabris. Analisar se existe relação entre os comportamentos de saúde (e de evitamento do risco) desses operários e o locus de controlo na saúde, a auto-avaliação de saúde e as características sócio-demográficas e laborais. A opção metodológica orientou-se para uma abordagem quantitativa de natureza descritiva correlacional, utilizando-se as escalas “O Meu
Estilo de Vida” e “Locus de Controlo de Saúde”, numa amostra de 112 operários.
Através do nosso estudo constatámos que segurança no trabalho, segurança rodoviária, sono e repouso, e prevenção da doença e vigilância da saúde são os comportamentos mais adoptados pela população fabril. Verificámos que a internalidade assume um papel relevante na adopção destes mesmos comportamentos, e que os operários que percepcionam a sua saúde com alto nível tendem a evitar o consumo de álcool e tabaco.
Para o enfermeiro do trabalho é necessário conhecer os comportamentos adoptados pelos operários, devendo desenvolver intervenções que tenham presente a internalidade e a auto-avaliação de saúde quando abordadas as temáticas relacionadas com álcool e tabaco.

Palavras-chave

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operários fabris, comportamentos de saúde (e evitamento do risco), locus de controlo, auto-avaliação de saúde