Websites | Serviços | Webmail | Ferramentas | Área reservada

ATENÇÃO

Comunicamos que esta página da revista não se encontra atualizada.

Decorrente da transição da Revista de Enfermagem Referência para a plataforma OJS (Open Journal Systems) a submissão de artigos, desde o dia 01 de janeiro de 2023, será realizada exclusivamente através da seguinte página: https://revistas.rcaap.pt/referencia, onde poderá encontrar todas as políticas editoriais, e ainda as instruções aos autores e os respetivos templates para processo de submissão.

Licença Creative Commons
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional
Título:  Doenças Emergentes e Bioterrorismo
Autores:  Lúcio Meneses de Almeida - Médico Especialista em Saúde Pública.
Orientadores: 
Recebido para publicação:  2006-11-06
Aceite para publicação:  2007-01-29
Secção:  Artigo
Facebook Twitter LinkedIn

Resumo
As doenças infecciosas, longe de serem um problema do passado, reemergiram nas últimas décadas como causa relevante de doença e mortalidade: como exemplos temos a pandemia VIH/SIDA, a tuberculose, o paludismo, etc.
Desta forma, as doenças infecciosas enquadram-se na definição de doença emergente (doença que ocorre “de novo” ou em que se verifica um aumento rápido na sua incidência ou distribuição geográfica). Os principais factores associados à emergência destas doenças consistem em: alterações ecológicas, alterações demográficas e societais, comércio e viagens internacionais, alterações nos processos tecnológicos ou industriais, adaptação ou evolução microbiana e insuficiência de medidas de saúde pública. A resistência aos antibióticos, resultante do seu uso generalizado e inapropriado, é um dos desafios que os profissionais de saúde têm de enfrentar, mediante a promoção da sua prescrição e dispensa criteriosas e de estratégias promotoras da adesão à terapêutica.
Apesar da maioria dos surtos de doenças infecciosas ter uma causa natural (não-intencional), também podem ser provocados pelo Homem: é o caso da guerra biológica e do bioterrorismo. Enquanto que a finalidade da primeira é provocar o maior número possível de baixas, a finalidade do bioterrorismo é provocar a insegurança e o medo.
Os critérios fundamentais de avaliação da ameaça biológica consistem no seu impacte em saúde pública, potencial de disseminação, percepção comunitária da ameaça e necessidades especiais para uma resposta apropriada. É abordada a classificação dos agentes biológicos de acordo com os CDC.
Os serviços de saúde têm um papel primordial na gestão dos surtos infecciosos de causa intencional (bioterrorismo). A formação dos primeiros respondentes e a comunicação do risco assumem-se como estratégias fundamentais na promoção duma resposta apropriada a esta ameaça do século XXI.


Palavras-chave
doenças emergentes, bioterrorismo, gestão do risco, comunicação do risco
Texto integral
Total: 1 registo(s)
Ref.II-n.º5-A4.pdf
Página 1 de 1


[ Detalhes da edição ]