| Editorial: |
Quando pensamos no valor social da ciência, refletimos, inevitavelmente, sobre a dimensão ético-legal do processo de produção e divulgação do conhecimento científico. Validade, fiabilidade, utilidade, prudência e respeito ético são os princípios maiores que orientam o processo de investigação.
Os princípios éticos devem ser salvaguardados em qualquer desenho de investigação, sendo particularmente exigentes em ensaios clínicos com medicamentos, para uso humano. O respeito pelos preceitos ético-legais e pelos princípios da verdade, utilidade e benefício, seguindo uma tendência internacional, não se aplica apenas a ensaios clínicos mas a todo o tipo de investigação, particularmente quando envolve pessoas.
Os valores éticos vão para além da incondicional necessidade de proteção dos sujeitos das amostras estudadas, eles implicam, também, que aquilo que se produz e divulga encerre um profundo sentido de utilidade, de forma a gerar ganhos para todos.
Ao ser pedido aos autores para fazerem um esforço de avaliação do valor efetivo dos resultados obtidos, antes de submeterem um Artigo a uma Revista Científica, estamos a pensar numa lógica de ética de bom senso e pertinência que ajuda a prevenir o aumento do ruído, no âmbito do crescimento exponencial das publicações.
Quando pensamos no valor social da ciência, refletimos, inevitavelmente, sobre a dimensão ético-legal do processo de produção e divulgação do conhecimento científico. Validade, fiabilidade, utilidade, prudência e respeito ético são os princípios maiores que orientam o processo de investigação.
Os princípios éticos devem ser salvaguardados em qualquer desenho de investigação, sendo particularmente exigentes em ensaios clínicos com medicamentos, para uso humano. O respeito pelos preceitos ético-legais e pelos princípios da verdade, utilidade e benefício, seguindo uma tendência internacional, não se aplica apenas a ensaios clínicos mas a todo o tipo de investigação, particularmente quando envolve pessoas.
Os valores éticos vão para além da incondicional necessidade de proteção dos sujeitos das amostras estudadas, eles implicam, também, que aquilo que se produz e divulga encerre um profundo sentido de utilidade, de forma a gerar ganhos para todos.
Ao ser pedido aos autores para fazerem um esforço de avaliação do valor efetivo dos resultados obtidos, antes de submeterem um Artigo a uma Revista Científica, estamos a pensar numa lógica de ética de bom senso e pertinência que ajuda a prevenir o aumento do ruído, no âmbito do crescimento exponencial das publicações.
No contexto da responsabilidade Editorial da Revista de Enfermagem Referência, desejamos definir orientações rigorosas no sentido da salvaguarda de todos os preceitos éticos da investigação. Recomendamos vivamente que um projeto de investigação seja submetido a uma comissão de ética e mesmo à Comissão Nacional de Proteção de Dados pessoais (CNPD), quando se aplique. Na metodologia, os autores devem ser exaustivos na descrição dos procedimentos que conduziram à confiança de que todos os princípios éticos e legais foram respeitados, que os sujeitos foram protegidos e que os resultados expressam as melhores evidências.
Manuel Alves Rodrigues
O Coordenador Científico da UICISA-E
e Editor Chefe da Revista de Enfermagem Referência
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